terça-feira, 13 de julho de 2010

A volta dos que não foram!

Falae povo, blz? Poisé, quase um ano depois, segue um novo post aqui desse blog morto vivo....rs...
Aproveito pra mandar um alô pro dono do blog: sr. Garrido, compareça! rs...
O motivo do retorno é simples: me deu vontade de escrever, oras! Na verdade me deu vontade de viajar na batatinha com uma idéia.....

Como todos (que me conhecem bem) sabem, eu sou vidrado no jogo Rock Band. E quem me conhece ainda a mais tempo sabe que sou vidrado nos Beatles.
Recentemente saiu um Rock Band dedicado a essa fantastica banda, chamada The Beatles Rock Band. O jogo é sensacional, trouxe novidades em relação a franquia (múltiplos vocais, leaderboards de fácil visualização, landscapes etc), e fiquei muito satisfeito com a consideração da Harmonix em relação a essa banda maravilhosa.






Apesar de lançarem 3 albuns completos para DLC, muitas musicas bastante famosas dos Beatles ficaram de fora da lista, e sempre imaginei o lançamento delas em DLC...mas até o momento nada foi divulgado.

Por outro lado, na E3 a Harmonix anunciou o lançamento de Rock Band 3 no final do ano, com duas novidades excepcionais à franquia: a adição de mais um instrumento (teclado) e um novo modo de jogo, chamado Pro Mode, onde os jogadores tocarão "de fato" a musica. Instrumentos "de verdade" serão vendidos separadamente para que os jogadores possam aproveitar essa nova característica do game.


Tudo isso me deixou muito feliz, por ver um avanço significativo nesse tipo de jogo. Porém fiquei ainda mais pensativo e finalmente me caiu a ficha: será que não é possível que a Harmonix esteja tramando o lançamento futuro de um "The Beatles Rock Band...2"????

Pensando mais a fundo, talvez seja por isso que pararam os anúncios de novos DLCs....talvez seja por isso que musicas bem famosas dos Beatles, como Lady Madonna, Hey Jude e Let it Be, não estarem no primeiro jogo (todas elas tem um piano marcante, e poderia ser jogado no segundo jogo)....e quem já tiver o primeiro jogo poderia exportar as musicas para o segundo, como foi feito em jogos anteriores da franquia!

Será muita viagem de minha parte?? Eu não sei, mas eu acho que é possível....como sempre, em relação à Harmonix eu não duvido de nada.

E para comprovar que a minha "tese" pode ser verdadeira, criei um setlist para esse ficticio "The Beatles Rock Band 2", que tem MUITAS musicas famosas da banda e comprova que seria possível esse lançamento!

Segue a lista de 45 musicas desse ficticio-possivel-espero-que-aconteça jogo, por ordem de lançamento das musicas durante a carreira dos Fab Four:

Love me Do
From Me To You
Please Please Me
She Loves You
It Won't Be Long

All My Loving
Please Mister Postman
Roll Over Beethoven
And I love Her
I Should Have Known Better

If I fell
I'm a Loser
Rock And Roll Music
Help!
I'm Down

You've Got to Hide Your Love Away
You're Gonna Lose That Girl
Yesterday
We can Work it Out
Eleanor Rigby

Here, There and Everywhere
Got to Get You Into my Life
Tomorrow Never Knows
Rain
Strawberry Fields Forever

Penny Lane
Magical Mistery Tour
The Fool on the Hill
Lady Madonna
Ob-La-Di, Ob-La-Da

Hapiness is a Warm Gun
I'm So Tired
Blackbird
Julia
Yer Blues

Mother Nature's Son
The ballad of John & Yoko
All Together Now
It's All Too Much
Two of Us

Hey Jude
Across the Universe
One After 909
The Long and Winding Road
Let it Be


Espero que a Harmonix leia isso!
Alias, se possivel vou traduzir e postar isso no forum da Harmonix, quem sabe isso não dá a idéia pra eles....

Ah, e antes de finalizar: feliz Dia do Rock a todos!! \o/

[]s

Jack

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Tudo poderia ter sido diferente....

Fala pessoal!

Sim, sei que estou bem sumido, aqui no trabalho está bem complicado, com duas auditorias que já ocorreram e uma terceira semana que vem, após o que estarei mais tranquilo e prometo postar com mais frequência....até porque agora que meu amigo Sam indicou o "A resposta é 42" no blog dele, prevejo que o número de visitas pode aumentar por aqui....rs....

Esse é um texto que eu já havia preparado no passado para postá-lo quando não tivesse MUITO tempo para escrever, ou seja, esse momento é ideal! Rs... Assim sendo, hoje falarei um pouco sobre um evento que quase acabou com a indústria de videogames, e que muita gente desconhece: o crash de 1983 (chamados por alguns de Crash de 1984 pois seus efeitos começaram na verdade no ano seguinte).

A febre


No final dos anos 70 e começo dos anos 80 os videogames eram uma febre. O Atari 2600 era o produto mais cobiçado entre os jovens americanos, e jogos como Pac Man, Space Invaders e River Raid viraram febre entre os donos do console. Com o sucesso, várias empresas começaram a olhar para esse mercado. Algumas companhias criaram inclusive “clones” do 2600 e outras empresas conseguiram direitos junto à Atari para desenvolver jogos para o console. Além disso, vários novos consoles foram lançados, e cada um deles com sua própria biblioteca de jogos, tais como o Vectrex (ao lado), Bally Astrocade, ColecoVision, Intellivision, Odissey2, entre outros.

Eu particularmente como sou "velho", como o Garrido costuma frisar sempre que pode, diferentemente de outros, NÃO tive o Atari como meu primeiro videogame. Meu primeiro console foi o Odissey2, lançado no Brasil pela Philips simplesmente como "Odissey". Posso dizer que esse aparelho me fez gostar mesmo de jogos eletrônicos, e ouso dizer (e certamente serei xingado por isso....) que o Odissey era MUITO melhor que o Atari. Os jogos eram mais inteligentes, ele tinha um teclado próprio, e alguns jogos vinham até com tabuleiros junto, pois o jogo acontecia na tela E no tabuleiro. Uma proposta meio maluca, mas que pode dar certo, visto o sucesso de Eye of Judgement no PS3 (sim, ESSE jogo me faria comprar um PS3, muito mais que um Metal Gear...). O grande problema do Odissey em relação ao Atari foi mesmo o apelo comercial. O Atari tinha uma base instalada de jogos gigantesca, mais tempo no mercado etc. No Brasil ainda tentou-se fazer algo mais incisivo, por exemplo traduzindo não só os manuais mas também os NOMES dos jogos. Assim, games como Didi na Mina Encantada e Senhor das Trevas eram títulos disponíveis para o console na época.
Mas voltando ao Crash....nesta época, o sucesso dos “games domésticos” era tanto que algumas empresas contrataram desenvolvedoras de jogos para criar games com suas marcas, que seriam usadas em estratégias de marketing. Um exemplo foi a empresa Chuck Wagon, que fazia comida para cachorro. Ela entrou em contato com a Spectravideo solicitando que desenvolvessem um jogo usando sua marca, e com isso surgiu no mercado o game Chase the Chuck Wagon. Outro exemplo é a Kool Aid, que contratou a Mattel para desenvolver Kool Aid Man para Atari 2600 e Intellivision. Ao lado está a horripilante propaganda do jogo...como toda propaganda de jogos era nesta época. Além desse tipo de mercado, ainda houveram empresas que nada tinham a ver com a indústria dos games e que criaram uma divisão de games, tentando se beneficiar da febre. Um exemplo é a Quaker Oats.

O Crash e seus motivos
Em 1983 várias das empresas da indústria de videogames foram à falência. As causas foram muitas: a economia nos EUA não estava em seus melhores dias, diminuindo o poder aquisitivo; as empresas que começaram a desenvolver jogos não se preocuparam tanto com a qualidade dos games (vide exemplos como ET the Extra Terrestrial, desenvolvido em pouco tempo e considerado um dos piores jogos da história); e o marketing agressivo dessas empresas, gastando milhares de dólares em anúncios de videogames que começaram a não vender tão bem.

Outro fator importante foi o fato da entrada dos computadores domésticos no mercado. Nessa época, micro computadores começaram a ser vendidos a preços baixos, tais como o Commodore 64 e o TRS-80 (ao lado), da Tandy, competindo com os videogames. O pensamento era natural: para que pagar mais em um videogame se, por menos, é possível comprar algo com maior capacidade de memória, em que posso jogar games melhores e ainda utilizar aplicativos? Alguns exemplos de empresas que saíram do mercado de games foram a Mattel, a Magnavox e a Coleco. Mesmo uma gigante como a Atari por pouco não foi à falência nessa época.

O renascimento

Em 1985 a indústria de games nos EUA foi praticamente não-existente. Nada além de jogos mal feitos foram lançados, ainda para o velho Atari. O ressurgimento da indústria se deu com a entrada da Nintendo no mercado americano. A jogada de marketing da Big N foi perfeita: primeiramente, não dar o nome de “videogame” ao seu console. O nome do produto nos EUA foi Nintendo Entertainment System, ou NES, como ficou mais conhecido. Mesmo no Japão ela adotou uma estratégia similar: seu nome era Famicom, advindo de Family Computer. Notem que ambos os nomes remetem a computadores.


Para completar a estratégia na terra do Tio Sam, foi lançado o R.O.B. (sigla para Robot Operating Buddy), que nada mais era que uma espécie de Robô que “jogava” videogame com o usuário. Apesar de ser uma porcaria (funcionava apenas com dois jogos), o sucesso foi instantâneo, novamente por dar a idéia de “avanço de tecnologia”, e não algo que ligasse diretamente ao termo “videogame”. A partir daí, a indústria se revitalizou, a Sega lançou seu Master System (note novamente o termo System) e todos hoje sabem onde foi parar tudo isso. Hoje a indústria de games move mais dinheiro que a indústria cinematográfica.

Por isso o título do post. Não sou fanboy de nenhuma empresa (er....tá, tá bom, exceto da Harmonix. Mas isso merece um post só para isso explicando os motivos) mas não há como negar que tudo poderia ter sido diferente caso a Nintendo não tivesse sucesso em sua empreitada.

See ya,
Jack

quinta-feira, 16 de abril de 2009

RUMOR: The Beatles Rock Band com suporte a múltiplos vocais

Foi noticiado no site Destructoid que na edição de Maio da revista Game Informer, na sessão "Loose Talk", ou seja, de rumores, que o jogo The Beatles: Rock Band pode ter uma novidade na jogabilidade.

De acordo com a revista, haverá a possibilidade no jogo de haver múltiplos cantores, fazendo vocal, backing vocals e harmonizações. Considerando os vocais ricos dos Fab Four, esse tipo de característica no jogo torna-se quase uma necessidade. Soma-se a esse fato que foi anunciado pela Harmonix que virá um pedestal no bundle do Rock Band, e o rumor se torna perfeitamente plausível.

A notícia também fala que existe uma possibilidade da franquia permitir que no futuro sejam usados conteúdo criado por usuários.

Fonte: Destructoid

Opinião: Concordo plenamente, isso seria praticamente necessário em se tratando das músicas dos Beatles com vocais extremamente elaborados. Pra mim vai ser beleza, eu já tenho um pedestal de microfone e já jogo hoje o Rock Band 2 tocando guitarra e cantando junto...rs...

[]s

Jack

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Outrossim....

Durante minha vida, por várias vezes fui surpreendido por pessoas prolixas (palavra de quarta feira). Acho esse texto excelente, e comentei com essas pessoas prolixas a respeito, mas nenhuma delas conhecia. Assim, depois de muito tempo, acabei reencontrando este texto, que deixo aqui para deleite (palavra de sexta feira) de todos.

DE DOMINGO


- Outrossim...
- O quê?
- O que o quê?
- O que você disse.
- Outrossim?
- É.
- O que é que tem?
- Nada. Só achei engraçado.
- Não vejo a graça.
- Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
- Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
- Se bem que parece mais uma palavra de segunda-feira.
- Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”.
- “Ônus”.
- “Ônus” também. “Desiderato”. Resquício”.
- “Resquício” é de domingo.
- Não, não. Segunda. No máximo terça.
- Mas “outrossim”, francamente...
- Qual é o problema?
- Retira o “outrossim”.
- Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás, é uma palavra difícil de usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”. Tem que saber à hora certa. Além do dia.
- Aliás, uma palavra que uso pouco é “aliás”.
- Pois você não sabe o que está perdendo. “Aliás” é ótimo. Muito bom também é “não obstante”.
- “Não obstante”! Acho que essa eu nunca usei.
- “Não obstante” é de sábado.
- Quais são as outras palavras de domingo?
- Bom, tem “bel-prazer”.
- “Bel-prazer” é fantástico.
- “Trâmites”, “paulatino” ou “paulatinamente”, “destarte”...
- “Amiúde” é de domingo?
- Não, meio da semana. De domingo é “assaz”.
- Mas o que é que você estava dizendo?
- O que era mesmo? Eu parei no outrossim...
- Não. Eu não aceito outrossim.
- Como, não aceita?
- Não quero. Outrossim, não. Usa outra palavra.
- Mantenho o outrossim.
- Então é fim de papo.
- Você vai me tirar o outrossim da boca? Eu tive um trabalho danado para arranjar uma frase para encaixar o outrossim e agora não posso usar?
- Pra cima de mim, não.
- Deveras, eu...
- Deveras não!
- Mas deveras é de domingo
- Não. Retira o deveras. Retira o deveras!


Luís Fernando Veríssimo

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Opa!

Não, não esqueci do blog, mas a vida anda corrida, Casa 1, Casa do caraleo, enfim, mas em breve postarei aqui.

Abraços!

terça-feira, 31 de março de 2009

A fantástica história dos Vaporwares – e por que abordar o assunto hoje

Olá!
Hoje falarei sobre Vaporwares, e no final do texto ficará claro do porque estou falando nisso hoje. Porém, antes de qualquer coisa, é preciso entender o que é um Vaporware.

O que é um Vaporware?

O termo “vaporware” surgiu nas revistas de informática no final dos anos 70, como uma paródia pois na época havia a tendência de adicionar o sufixo “ware” em qualquer substantivo que descrevesse melhor a aplicação dos seus produtos. O “vapor” serviria para designar que era algo que, na verdade, não existia. Ou seja, vaporware era um produto que foi anunciado por seu desenvolvedor, tendo uma data de lançamento, que eventualmente era postergada uma, duas, três vezes até que por fim fosse descontinuado e nunca lançado. Isso acontecia porque o desenvolvedor nunca ficava satisfeito com o produto, ou, mais freqüente, porque o anunciou à mídia em estágios muito recentes do desenvolvimento, quando ainda não era garantido que o projeto funcionasse de acordo ou que houvesse dinheiro para finalizá-lo.

A revista Wired divulga, desde 1997, sua lista dos 10 maiores vaporwares da indústria, incluindo não apenas videogames mas tudo o que for relacionado à tecnologia.

Vaporwares famosos

Existiram muitos exemplos na indústria de videogames que se tornaram vaporware. Os mais famosos são:

L600 – O L600 foi anunciado pela empresa Indrema como um console de videogame com base no sistema operacional Linux. Além de ser um console de videogame, ele também funcionaria como tocador de CDs e DVDs, navegador de internet e gravador de TV, nos moldes do TiVo. À época anunciou-se que o preço do console seria de 299 dólares, e 30 jogos estariam disponíveis à época do lançamento. Infelizmente o lançamento do console seria na época em que PS2, Xbox e Gamecube estavam no auge, o que prejudicou a Indrema, que acabou falindo em abril de 2001.



Starcraft: Ghost – A Blizzard, após fazer muito sucesso com a série Warcraft e com o jogo Starcraft, resolveu lançar uma nova versão deste, sob o título Starcraft: Ghost. O título foi anunciado em 2002, e foram também divulgadas imagens oficiais do jogo durante seu desenvolvimento, mas o anúncio de seu lançamento oficial nunca ocorreu. Em março de 2006 a Blizzard anunciou que o lançamento do jogo havia sido “prorrogado indefinidamente”. Recentemente um dos diretores da Blizzard anunciou que pretendia finalizar o game “algum dia”.






Phantom – Criado pela empresa Infinium Labs, o Phantom prometia ter uma extensa biblioteca de jogos já no lançamento – afinal, seria compatível com TODOS os jogos já lançados para PCs. Porém a maior controvérsia que houve na época de seu anúncio foi que ele não seria baseado em jogos em cartuchos ou discos, e sim apenas conteúdo baixado da internet. O anúncio do lançamento foi feito em 2002, e o lançamento foi sendo constantemente prorrogado até que em 2006 o projeto Phantom foi definitivamente cancelado pela Infinium Labs. Ficou em primeiro na lista dos dez maiores vaporwares da revista Wired em 2004.





Apesar de ter falhado, o projeto Phantom ainda contou com uma boa estrutura, tanto é que vários acessórios foram projetados, como o Phantom Lapboard, que era uma mistura de teclado wireless e mouse que poderia ser colocado no colo do usuário e utilizado diretamente, sem a necessidade de apoio em uma mesa ou algo similar. No final das contas, a infinium Labs acabou lançando o Phantom Lapboard para venda em 23 de junho de 2008, pois ele pode ser usado com um PC normal.


Duke Nukem Forever – Sem dúvida alguma o maior vaporware da indústria de videogames. Após o lançamento do primeiro e segundo jogos da série para PC, foi anunciado o desenvolvimento de Duke Nukem Forever, iniciado em abril de 1997. O título chegou a ter trailers divulgados em grandes feiras, inclusive nas E3 de 1998 e 2001! Em 2003 os produtores anunciaram que tudo o que havia sido desenvolvido já estava ultrapassado e que recomeçariam o projeto do jogo desde o início novamente. No final de 2007 a 3D Realms anunciou que o jogo ainda está em desenvolvimento, mas que ainda não existe uma data oficial de lançamento. A foto ao lado foi divulgada em 1999.
Por tudo isso Duke Nukem Forever ficou mais conhecido como ForNever, (Is Taking) Forever, Forever Delayed, entre outros apelidos, e figurou na lista da Wired por muitos anos: ficou em segundo lugar na lista em 2000, e em primeiro em 2001 e 2002. Em 2003 foi concedido a ele um prêmio especial, como “Forever Vaporware”. Em 2004 ele não figurou na lista, e a Wired se justificou dizendo que, por ter ganho o prêmio para sempre, ele não poderia ser incluso na lista. Porém, devido às reclamações dos leitores da revista, Duke Nukem Forever voltou a figurá-la, estando no topo nas listas de 2005, 2006 e 2007. A figura ao lado foi divulgada em 2007, com a engine do jogo totalmente reformulada.

SNES CD ROM – Pode ser considerado o Vaporware mais bem sucedido da história, apesar de não ser efetivamente lançado. Explico: desde 1986 a Nintendo pensava em inserir em seus consoles a leitura de discos, e começou a entrar em contato com empresas que desenvolvessem este leitor. Falou com a Sony e com a Philips, e acabou optando pela Sony, assinando um contrato de parceria. Em 1988, ao reler o contrato, a Nintendo percebeu que havia feito um mal negócio, pois o contrato previa controle completo da Sony sobre todos os títulos lançados em discos. Assim, a Nintendo resolveu romper o contrato e se aliar à Philips no desenvolvimento. Furiosa com a situação, a Sony resolveu então utilizar seu projeto já em desenvolvimento para lançar seu próprio console....e assim nasceu o Sony Playstation!

E porque isso tudo agora?

Bem, venho à tona com esse assunto porque na última feira GDC, uma das maiores do mundo em games, foi anunciado o sistema OnLive. O OnLive é praticamente uma caixa vazia, com um plug para conexão à internet e saídas para joysticks e acessórios, porém promete rodar jogos no nível dos mais avançados que existem hoje. A premissa dele é que os jogos não rodariam no console, e sim em gigantescos servidores que enviariam e receberiam os dados à distância. Como é possível ver acima, a idéia não é exatamente nova, mas será genial se conseguir funcionar e não ficar apenas como o Phantom: na promessa.

A idéia mais genial é que com isso o videogame não ficaria obsoleto! Não seria necessário ter uma atualização a cada 5 anos, como Xbox e Playstations da vida – afinal, quem fará o processamento dos games serão os servidores – eles, sim, precisarão ser sempre atualizados. O maior senão em relação a isso é a banda mínima exigida para o bom funcionamento do console: 5 Mbps, o que já é algo proibitivo para americanos, que dirá nós, brasileiros. Abaixo um vídeo de divulgação do fabulosos sistema Onlive:

http://www.youtube.com/watch?v=tkVrDIHteFw&NR=1

O preço dele ainda não foi divulgado e, apesar de várias empresas dizerem já estar desenvolvendo jogos para ele, tudo isso está me cheirando a um grande e belo vaporware....

Vaporwares bem sucedidos

Mas nem todos foram um fracasso. Apesar de tudo isso, alguns vaporwares acabaram sendo realmente lançados, apesar de terem seu lançamento postergado algumas vezes, e fizeram sucesso. Alguns exemplos de vaporwares vitoriosos foram os jogos Diablo II, Warcraft III, Prey e The Legend of Zelda Twilight Princess.

See ya!

Jack

sexta-feira, 20 de março de 2009

Cyanide da semana.

SENSACIONAL!
Clique para aumentar.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Vídeo do final de semana: Metal Gear + LSD = Snake Trip

UHAUHAUHAUHAUHAUAHUA!

Faixas para Rock Band semana que vem















O Rock Band se rendeu. Lançará na semana que vem uma música dele, do incrível, genial e fantástico rei do Soul JAMES BROWN!!! GÉRÃPÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!

  • Funk Pack
Average White Band- “Pick Up the Pieces”
Earth Wind & Fire- “Shining Star”
James Brown- “Get Up (I Feel Like Being a) Sex Machine - Pt 1”

  • Singles
Against Me!- “Thrash Unreal”
The New Pornographers- “All the Things That Go to Make Heaven and Earth”
The New Pornographers- “Use It”
Papa Roach- “Last Resort”
Papa Roach- “Lifeline”

OUÇA ALGUMAS DESTAS MÚSICAS NO BLIP! ALI EM CIMA, NA DIREITA.


Rock Band está oferecendo cada vez mais opções. Além do Rock e suas variantes, nas últimas semanas ofereceu packs de Country, Blues e agora Funk. Viva a diversidade!

Por essas e outras que ADORO ganhar Microsoft Points....rs...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Meu Pequeno Pônei Fan-Made e um comentário sobre Equinos (sem trema) Eumétricos

Dando uma olhada pelo deviantART, que é uma comunidade virtual de design onde qualquer um pode exibir seus trabalhos, incorporando desde a fotografia digital, arte clássica, tradicional e contemporânea até desenhos a mão, encontrei o usuário "~Spippo" que faz customizações nos bonequinhos do "Meu Pequeno Pônei", adequando-os aos mais diferentes exemplos da cultura POP, desde Elvis Presley até Star Wars, e tem alguns sensacionais.

Coloquei alguns aqui, mas se você quiser conhecer mais do trabalho do cara, clique aqui e veja estas e outras fotos em resolução maior. Enjoy it.

Jack Sparrow, Chewbacca, Darth Vader e Edward Mãos de Tesoura (clique para aumentar)

O FANTÁSTICO Coringa do Heath Ledger. (clique para aumentar)

Princesa Leia, Han Solo em carbonite, Esqueleto e um Storm Trooper. (clique para aumentar)

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Agora sério, eu sei que o sonho de toda menininha é ter um pônei, embora eu não entenda o porquê, mas a realidade é que esses bichos me dão medo, aliás, eu tenho pavor de ver um pônei, porque pra mim eles nada mais são do que CAVALOS ANÕES! Não que eu tenha medo de anões, nada a ver com isso, embora eu admita que o Praga, do falecido Xou da Xuxa sempre me fez ter pesadelos à noite. E antes que alguém me julgue, porra, tem como NÃO ter medo de um cara vestido assim?!!


Ok, voltado ao assunto, eu continuo sem entender a fascinação das crianças por esses "animais". Talvez seja porque elas se sintam maiores, em proporção normal com o resto do mundo, ou porque elas os achem (aarrrggghhhh) bonitinhos, não sei, mas mesmo assim eu decidi pesquisar no São Google para checar se eles são parentes distantes dos unicórnios, com poderes sobre as mentes das crianças ou qualquer coisa que me desse uma luz nessa questão.

Imagem gratuita de um pônei, só para demonstrar o quão bizarros eles são.

Enfim, durante essa minha pesquisa (e também para descobrir se o correto seria "pônei", "ponei" ou "poney", confesso...) acabei parando na Wikipédia, onde li a seguinte descrição desses "animais":
"É um eqüino eumétrico, ágil, de bom temperamento para o serviço, dócil, com proporções equilibradas entre a altura da cernelha e o comprimento do corpo."
Ok, em primeiro lugar, "bom temperamento para o serviço", MAS QUE SERVIÇO?! Ficar levando criancinhas pra lá e pra cá? Porra, além de feios são inúteis!

Segundo, que merda significa "eumétrico"?
Procurando no pai dos burros (sem trocadilhos com a espécie supracitada), achei a seguinte definição:

"eumétrico [eu.mé.tri.co] sm (gr eumetría+ico2) Zool Que se refere à eumetria."
...

Beleza, nova pesquisa:

"eumetria [eu.me.tri.a] sf (gr eumetría) Zool Qualidade dos animais que representam o peso e proporções normais da espécie."
ELES NÃO SÃO NORMAIS, CARALHO!

Chega, fui.


Os maiores criadores de jogos de todos os tempos!

O site IGN.com fez uma matéria indicando quem são, na opinião deles, os 100 maiores criadores de jogos de todos os tempos. A matéria é muito boa e vale a pena dar uma conferida, clicando no banner abaixo.



Eu achei a matéria boa, mas talvez eles devessem “limitar” melhor as coisas. A produção de um game, principalmente nos dias de hoje, requer um número enorme de pessoas das mais diversas áreas, de programadores a designers, de músicos a roteiristas, e a IGN em sua lista colocou todo mundo junto no mesmo grupo, o que acaba prejudicando quem tenta entender o critério usado. Eu diria que de fato seriam as 100 pessoas que mudaram a indústria dos games, de um modo ou de outro, mas fazendo coisas diferentes, e não “criando jogos”. Esse é um termo muito amplo.

E a falta de critério para classificar a lista é evidente. Afinal, por que Ed Boon, o criador de um jogo tão famoso quanto Mortal Kombat, está em 100º, e Jordan Weisman, criador de bons jogos, como MechWarrior 2 e Crimson Skies, mas que não tiveram tanto apelo comercial, está na posição 54? Apesar de tentar identificar critérios no começo da matéria, para mim eles não estão claros o suficiente para entender o “rankeamento” utilizado. De qualquer modo, acredito que a lista como um todo é coerente, TIRANDO o fato de sequer mencionarem Nolan Bushnell.


Para quem não sabe, Bushnell criou uma empresa que mudou o mundo dos games, uma empresa que até um tempo atrás era sinônimo de videogame. Afinal, em minha infância, não dizíamos “vamos jogar videogame”, e sim “vamos jogar Atari!”. Ou seja, Bushnell na minha opinião tem uma importância bastante significativa no mercado de games. Até hoje Bushnell é considerado o “pai dos videogames”. Afinal, o primeiro jogo da Atari foi o famoso Pong, que consistia em uma partida de tênis eletrônico, no qual os jogadores batiam em uma bola quadrada de um lado para o outro utilizando retângulos.

Outro pecado da lista é a inclusão apenas na 44ª posição de um grande músico, considerado por muitos o “John Williams da indústria de games”. Seu nome: Nobuo Uematsu.


Uematsu criou a trilha sonora de jogos que são ao meu ver inesquecíveis. Desde o primeiro Final Fantasy até os mais recentes e com músicas belíssimas Final Fantasy VII e VIII até a sua obra prima na minha opinião: Crono Trigger. Até hoje escuto as trilhas desse jogo no meu MP3 player, as músicas desse jogo beiram a perfeição. E ainda por cima Uematsu-san criou a banda Black Mages, apenas para tocar as músicas desses RPGs de tanto sucesso.

No fim da contas, como já disse, a lista é coerente e diria que os 10 primeiros são realmente as 10 pessoas mais importantes no mundo dos games (eu incluiria Bushnell e Uematsu com eles). A lista, do 10º ao 1º:

10º - John Carmack – É considerado um dos pais dos shooters modernos, em especial para PC. Criador de jogos como Wolfenstein-3D, Doom e Quake.

9º - Yu Suzuki – Uma das forças criativas da SEGA e designer de jogos como After Burner, Out Run e Virtua Fighter.

8º - Ralph Baer – Se Bushnell é o pai dos videogames, Baer é o avô. Ele inventou o primeiro console caseiro, o Magnavox Odissey em 1967 (!?!?), que era ainda em preto e branco, e a primeira pistola de videogame, que mais parecia uma espingarda.

7º - Shinji Mikami – Designer do primeiro Resident Evil e produtor dos demais jogos da série até o 4, além de Dino Crisis e do primeiro Devil May Cry.

6º - Hideo Kojima – Diretor e produtor da aclamada série Metal Gear, que revolucionou os games e os trouxe a um outro patamar, conseguindo competir com filmes em relação a seu roteiro e sua equipe de criação.

5º - Gunpei Yokoi – Criador do Game & Watch e do Game Boy, ou seja, revolucionou os jogos portáteis, além de ter criado os jogos Donkey Kong e Metroid. Além disso, foi o mentor daquele senhor que está na primeira posição desta lista....

4º - Hironobu Sakaguchi – Criador da Square, empresa que revolucionou os RPGs eletrônicos com toda a série Final Fantasy, além de outros jogos de peso como Brave Fencer Musashi, Super Mario RPG, Xenogears e Parasite Eve.

3º - Will Wright – A mente criadora por trás de jogos de criação e simulação como SimCity, The Sims 1 e 2 e o recente Spore.

2º - Sid Meier – Por muitos considerado o pai dos jogos de simulação com as famosas séries Railroad Tycoon, Civilization e Railroad Tycoon, além de Pirates e de ter criado The Sims em conjunto com Will Wright.

1º - Shigeru Miyamoto – Designer de Donkey Kong e criador, sob a tutela de Gunpei Yokoi, de Super Mario Bros e todos os demais jogos do encanador, sem contar franquias como Nintendogs, Star Fox e Zelda. Myiamoto é praticamente sinônimo do sucesso da Nintendo, e ainda hoje trabalha nos projetos para os modernos Nintendo DS e Wii.

Acredito que essas 10 pessoas representam bem a revolução no mercado de games, desde o vovô Baer até os dias de hoje.

See ya!

Jack

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ok Go - Here it goes again

Sim, é antigo, sim, a música é boa, e sim, é MUITO FODA.

Two and a Half Watchmen

Excelente...

Definitivamente: Eu NÃO entendo a moda...


Os piores games do mundo!

Olá pessoal! É com grande satisfação que aceitei o convite do meu "irmão" Rodrigo Garrido para escrever neste blog. Meus posts serão em sua grande maioria a respeito de um assunto que gosto muito: games. Isso não quer dizer que outros assuntos "geeks" não serão abordados, como filmes, séries, música, tecnologia etc, mas em geral falarei sobre uma indústria que hoje move mais dinheiro que o cinema (chuupa Garridão...rs....).

Hoje vou falar sobre Os Piores Jogos do Mundo. Obviamente isso é pessoal, porém os jogos realmente ruins não tem lá muitos fãs, o que faz com que as pessoas se identifiquem com suas listas de “piores”...ou não.

Nessa lista, não falo daquele jogo que não te empolga muito mas tem gráficos excelentes, ou daquele que tem gráficos pobres mas é divertido. Os jogos aqui podem ser considerados como desastres totais, e se você vasculhar muito na Internet encontrará várias listas semelhantes. Na minha lista fiz questão apenas de citar os jogos que joguei, e na época em que foram lançados. Assim, jogos considerados abismais pela indústria, como Bible Adventures (NES), Night Trap (Sega-CD) e Custer’s Revenge (Atari), apenas para citar alguns exemplos, não estão na lista, pois não joguei na época do lançamento. Segue, então, minha “Top Ten List” dos piores, do “menos pior” para o “muito mais pior de ruim”:


10. Teenage Mutant Ninja Turtles (NES - 1989)

Nota média do jogo no Gamefaqs: 6,43

As tartarugas eram a febre da garotada na época do lançamento desse jogo. Também na mesma época (1989), foi lançado uma máquina de arcade que tinha um jogo excelente das tartarugas que, tal qual o jogo dos Simpsons nos fliperamas, poderia ser jogado em até quatro jogadores. Aí então veio a notícia: vai sair um jogo para Nintendinho com as Tartarugas Ninja! Eu e todos os meus amigos ficamos extremamente empolgados com a notícia, mas quando jogamos foi uma decepção total. O objetivo do jogo era basicamente cair nos bueiros e ficar lutando com aqueles “ratos-formigas-bichos-robôs” o tempo todo, o que era totalmente decepcionante em relação ao jogo de fliperama. Não confundir esse jogo com o segundo jogo de nossos heróis para NES, criativamente chamado de Teenage Mutant Ninja Turtles 2: The Arcade Game, que foi lançado em 1991 e que supriu, de certa forma, a vontade de jogar o Arcade, pois realmente era uma tentativa de fazer um jogo semelhante ao do fliperama, apesar de não ser possível jogar com 4 jogadores simultâneos.


9. Star Wars - Masters of Teras Kasi (PS1 - 1997)
Nota media do jogo no Gamerankings: 5,6

Apesar da idéia ser ótima – ou você não acha um jogo de luta no Universo Star Wars uma boa idéia? – infelizmente ela não foi executada da maneira correta. Primeiro, em comparação com outros games bons de luta, como Street Fighter 2 e Mortal Kombat, a jogabilidade desse jogo era sofrível. Gráficos e sons também não eram lá tão bons, considerando já o nível de maturidade do Playstation. Mas o pior, acredito eu, era que não era possível jogar com Darth Vader! Peraí....era? Ah, tinha que terminar o jogo com o Luke para poder jogar com o Vader? Esquece, então, não cheguei a tanto....


8. American Gladiators (SNES - 1993)
Nota media do jogo no Gamerankings: 5,6

American Gladiators era um programa que passava na TV no final dos anos 80, início dos anos 90, em que uns marmanjos tinham que passar por algumas provas lutando com cotonetes gigantes e correndo por labirintos...ou algo do tipo. O jogo é tão bizarro quanto, ou mais, já que os gráficos pareciam mais com os do NES e a jogabilidade era muito tosca. Enfim, um jogo tosco para um programa tosco.




7. The Lord of The Rings: The Fellowship of the Ring (GBA - 2002)
Nota media do jogo no Gamerankings: 4,9

Ao contrário do filme, esse jogo é extremamente mal feito. Num dado momento, os personagens reclamam do nevoeiro....e nem ao menos tentaram fazer um efeito de névoa na tela. Além disso, as batalhas são tediosas e o jogo não consegue seguir o ritmo do filme ou a complexidade do livro. Nem fãs de Tolkien vão gostar....aliás, se Tolkien jogasse videogame iria querer quebrar esse game em alguns pedaços, queimar e mandar arremessá-los do Mount Doom....ou algo do tipo.


6. Elf Bowling 1 & 2 (GBA - 2005)
Nota media do jogo no Gamerankings: 1,4

Você curte boliche? Então vá jogar na real, porque esse aqui é tosco demais. Até porque creio que você prefira derrubar pinos, e não...elfos ajudantes do papai Noel! Teve uma versão para Nintendo DS igualmente tosca, mas a versão que joguei (por 2 minutos) foi a do GBA. Piadas toscas completam o clima ridículo desse game que pode te divertir como um jogo online por 30 segundos...


5. Shaq Fu (Mega, SNES - 1994)
Nota media do jogo no Gamerankings: 4,0

Esse é o maior erro dos produtores de videogame: “vamos pegar alguém famoso e fazer um jogo sobre ele, vai vender como água!”. Enganam-se: afinal, nós, gamers, temos um mínimo de bom senso para saber se o jogo é jogável ou não....ainda mais se tratando de um jogo com Shaquille O’Neal lutando. Tenha dó....



4. The Simpsons Wrestling (PS1 - 2001)
Nota media do jogo no Gamerankings: 4,1

Esse também se encaixa na categoria do anterior. Afinal, um jogo dos Simpsons não tem como não vender, certo? ERRADO! Imagine um jogo de luta livre com personagens do famoso desenho, porém uma jogabilidade insanamente ruim. Lembro que nunca consegui dar um golpe especial sequer. Bem como o número 9 dessa lista, a idéia até seria boa, se ao menos tivessem tido um pouco mais de capricho na execução.




3. ET The Extra Terrestrial (Atari - 1982)
Nota media do jogo no Gamefaqs: 2,77

Considerado por muito o pior jogo de todos os tempos. Diz a lenda que foi programado em apenas um mês e meio, para aproveitar o lançamento do filme nos cinemas e a febre que se instalaria com o mesmo. A mesma lenda também conta que, devido ao jogo ser péssimo as vendas foram extremamente baixas, e a Atari enterrou em algum lugar milhares de cartuchos encalhados. Mas, ei, quem diz isso é a lenda, acredite quem quiser. De qualquer modo, o jogo é mesmo ruim: desde os gráficos toscos (o ET parece uma pilha de merda...) até a jogabilidade, péssima mesmo pros padrões do Atari.


2. Magic: The Gathering - BattleMage (PS1 - 1997)
Nota media do jogo no Gamefaqs: 2,8

Eu sempre gostei muito de RPGs e Card Games, portanto era aficcionado por Magic: The Gathering, um dos Card Games mais cultuados no mundo. Qual não foi minha surpresa quando soube que sairia um jogo com a temática do Magic! Fiquei maluco pelo jogo e quando enfim o peguei, realmente fiquei maluco! O jogo não era apenas sobre as cartas, quando se usava uma magia seu mago REALMENTE criava um monstro, por exemplo, para atacar seu oponente...entretanto, novamente, a execução deixava a desejar. Só jogando para entender realmente como o jogo não conseguia manter a aura do Magic.


1. Dark Castle (Mega Drive - 1991)
Nota media do jogo no Gamerankings: 1,0

Esse, na minha concepção, é certamente o pior jogo da história. Lançado originalmente para Mega Drive (ou Genesis nos EUA), o jogo consiste em levar seu herói para dentro de um castelo medieval a fim de matar o terrível Black Knight (que nome original, não?). Os desafios são muitos: subir escadas, escalar em cordas (MUITAS cordas) e atirar pedras em personagens horrendos, como...morcegos. O desafio é grande, pois os controles para se fazer isso são realmente pavorosos. Para se ter uma idéia, o braço de seu personagem fica esticado, fixo, na vertical. Ao colocar o direcional para cima, ele eleva um pouco o ângulo do seu braço....até que ele esteja no ângulo correto para arremessar a pedra no morcego, ou seja, bizarro. O problema maior é que ele demora para ajustar o ângulo, ficando muito vulnerável aos ataques.
Assim sendo, Black Knight não tem o que se preocupar, já que Duncan (o nome do nosso herói) é mais uma ameaça a si próprio: ele tropeça em algumas áreas do jogo em que heróis considerados normais passariam por cima sem maiores problemas. Subir cordas, então, é um martírio. Qualquer deslize e ele cairá da corda perdendo uma vida.
Além da péssima jogabilidade, Duncan se parece mais com personagens do Master System, e os sons podem ser quase comparados aos de um jogo do Odissey....e apesar de tudo isso, não me lembro como, eu terminei esse jogo! Apesar da jogabilidade tosca, o jogo tem poucas telas e por isso cheguei a terminá-lo. Mas meu conselho é: não o faça. Você apenas perderá alguns minutos de sua vida e nada mais.

É isso. Você concorda? Discorda? Já jogou algum desses? Qual o pior jogo que você já jogou? Conta aí nos comentários!

See ya!